A diferença dos Exus e os Daemons

Exus (Entidade de MACUMBA, QUIMBANDA e UMBANDA), num 1º momento, surgem como espíritos de ancestrais de origem BANTU, eram pessoas que morreram e que na maioria tinham ligação com práticas de feitiçaria e magia. Esses feiticeiros eram conhecidos como NGANGA quando vivos. Começaram a se manifestar nos CALUNDU, CABULA e MACUMBAS brasileiras e eram chamados de KILUNDU (ancestrais) ligados ao reino dos BAKURO (seres divinizados). Isso tudo no período ruralista do país.

Como surgiu o Diabo Cristão

 

As 7 Leis Herméticas - Caibalion

"Os Princípios da Verdade são Sete; aquele que os conhece perfeitamente, possui a Chave Mágica com a qual todas as Portas do Templo podem ser abertas completamente." 

O Caibalion

Os Sete Princípios em que se baseia toda a Filosofia hermética são os seguintes:

I. O Principio de Mentalismo.

II. O Principio de Correspondência.

III. O Principio de Vibração.

IV. O Principio de Polaridade.

V. O Principio de Ritmo.

VI. O Principio de Causa e Efeito.

VII. O Principio de Gênero.

Os 22 Arcanos Maiores do Tarot

As 22 cartas que compõem os Arcanos Maiores do Tarot, ou "triunfos", contêm o significado e os mistérios mais profundos. Cada um deles reflete um aspecto do nosso próprio ser, um aspecto das energias que formam o mundo em que estamos imersos e, inclusive, um aspecto da divindade. Noutra ordem das coisas, os 22 Arcanos Maiores do Tarot representam uma progressão, nos mostram a passagem da alma humana pelo mundo, vida após vida, no seu caminho ascendente até a compreensão, até o conhecimento e a perfeição. Sem dúvida, as 22 cartas que formam os Arcanos Maiores são as partes mais importantes do Tarot, sem elas, não seria outra coisa que um baralho de cartas. 

O Mundo no Tarot

Depois de ter enfrentado e superado todos os obstáculos nessa jornada do Tarot, após percorrer e planejar todos os caminhos, fica apenas o último passo até o seguinte nível da existência: o Mundo, a porta final. Depois de ter-se entregado, no Julgamento, a união do consciente com o inconsciente, da mente com o corpo, tudo o que pode permanecer é a união com a Divindade, qualquer que seja a forma que tome para a pessoa. A viagem terminou e a seguinte apenas começa. Por fim, encerrou-se o ciclo com a reivindicação do viajante, e a imortalidade ganha através do desenvolvimento de si mesmo.

O Julgamento no Tarot

A carta do Tarot que originalmente se conhecia como o Dia do Julgamento é derivada das escrituras cristãs, porém, na maioria das religiões e culturas, existe o conceito do renascimento espiritual quando acabar esta forma de vida. Esta é outra carta do Tarot de transição, como a Morte e a Torre, porém, sua energia não é nem violenta, nem catastrófica, apesar de seu poder ser muito maior. Esta é uma energia de criação sem destruição, impossível no plano material, mas possível, sem dúvida, no mundo espiritual. O renascimento não se dá através do abandono do negativo, senão mediante a integração de todas as partes da pessoa. 

O Sol no Tarot

O Sol no Tarot simboliza muito, conforme a pessoa que o vê. Os antepassados viam o Sol como o doador de vida e de luz, e quase todas as religiões politeístas têm um deus Sol. Traz luz e claridade após um período de escuridão e confusão e, neste sentido, o deus Sol às vezes também é um redentor, alguém que traz paz e bons momentos depois de provas severas. Por último, o Sol é um símbolo de constância e de confiança, sem importar quão triste pareça a situação, nem quanto problema tenha, o Sol brilhará de manhã. 

A Lua no Tarot

Muitas vezes se diz que as coisas não são como aparentam ser, e isto, sob a influência da carta da Lua no Tarot, é particularmente certo. As coisas que durante o dia são benéficas, à luz da lua podem, de repente, parecer perigosas e malignas. A própria expressão "luz da lua" é enganosa, pois a lua não emite luz própria, apenas reflete a do sol. Alguns afirmam que na superfície das crateras lunares veem o rosto de um homem, ainda que isto seja, talvez, uma ilusão a mais. Esta carta do Tarot é um dos poucos Arcanos Maiores com um simbolismo animal importante e, na maioria dos baralhos, sem figuras humanas. 

A Estrela no Tarot

Quando toda esperança parece perdida, ela reaparecerá para provar que na realidade não perdemos nada, salvo, talvez, a visão do caminho até o discernimento. E na essência dessa visão, a Estrela do Tarot iluminará nosso caminho. Sua luz não é um brilho deslumbrante como o relâmpago da Torre, senão um esplendor suave que aquece e conforta, mas sem queimar nem destruir, afinal, ambas as energias vêm do mesmo lugar dos planos superiores. Desde que o relâmpago da Torre destruiu o falso caminho que seguíamos, a luz da Estrela, mais suave e mais amável, nos guiará até o caminho correto. 

A Torre no Tarot

Algumas vezes, quando se aceita e se acolhe, a sabedoria divina flui sobre nós com a liberdade de um tranquilo rio. Noutras ocasiões, empenhamos em bloqueá-la, até que surge enfurecida com a força de uma tempestade, destruindo o que encontra no seu caminho, inclusive o próprio receptor desta sabedoria. Esta é a energia que nos mostra a carta da Torre no Tarot, uma energia muito similar a da Morte, dado que ambas são forças destrutivas e criativas. 

O Diabo no Tarot

O Diabo é outra das cartas do Tarot, cujo significado é geralmente mal entendido; talvez ocupe o segundo lugar nesta categoria, depois da Morte. Em nosso mundo moderno, não nos agrada pensar que em todos há uma semente de negatividade, pelo que assumimos que todo mal que sucede é obra de algum Demônio exterior, que deve ser evitado. Na realidade, porém, as pessoas não fazem coisas más porque uma força exterior controla suas ações. Fazem-nas porque se estão expressando a parte negativa da sua própria personalidade. 

Temperança no Tarot

Depois da experiência purificadora da Morte, é necessário reconstruir e melhorar o que ficou. Agora que os velhos hábitos e as crenças se foram para sempre, deve adquirir novas atitudes, a fim de preencher o vazio e estar completo outra vez. Esse processo de reconstrução e de harmonização é o que mostra a carta da Temperança no Tarot. O verbo "moderar" ou "temperar" significa modificar ou fortalecer ao agregar um novo componente a uma substância ou mescla existente, e esta definição pode ser aplicada a muitas áreas da vida. 

A Morte no Tarot

A imagem da Morte cavalgando sobre seu espectral corcel aterrorizaria qualquer um. Este é o efeito que a aparição desta carta tem sobre a maioria das pessoas, ainda que não deveria ser assim. A Morte é uma das cartas mais poderosas do Tarot. É natural que os humanos temam o desconhecido, por isso, a Morte é nosso maior temor, já que é nossa incógnita maior. A maioria de nós não é consciente de que nossa mente e nosso espírito morrem todo tempo, constantemente rejeitam crenças antigas e adquirem outras novas. Tem-se repetido até a saciedade: a carta da Morte não é uma carta de morte, é uma carta de transformação. 

O Enforcado (Pendurado) no Tarot

O Enforcado é a única carta do Tarot que se baseia visivelmente numa figura mitológica. É Odin, o Deus escandinavo que esteve dependurado na Árvore do Mundo, durante nove dias, para obter a sabedoria das runas. De todos os personagens que nos mitos das diferentes culturas personificam a busca do conhecimento, somente Odin levou a cabo sua busca sem mover-se, pelo menos no sentido físico. A verdadeira busca é interna, não externa. No início isto pode parecer confuso, mas apenas por que o Enforcado é a carta do paradoxo. 

A Justiça no Tarot

Considerando que os Arcanos Maiores não se aplicam diretamente à vida física, entende-se que a Justiça no Tarot não se refere às leis feitas pelos homens. É verdade que algumas vezes as leis dos homens imitam as leis que a Justiça faz cumprir, e nestes casos raros, a Justiça pode referir-se a elas. Entretanto, no geral, a Justiça refere-se às leis imutáveis do universo, os princípios invisíveis que mantêm o todo fluindo suavemente através de infinitas cadeias causais. Estas são leis que não se pode violar, podemos apenas cumpri-las. 

A Roda da Fortuna no Tarot

A Roda da Fortuna no Tarot representa um tipo de energia que vai mais além do alcance do nosso entendimento e do nosso controle. Sem dúvida podemos experimentar seus efeitos sobre a vida, do mesmo modo que sentimos sobre nosso corpo a força da gravidade. Todavia, assim como podemos ver a maçã quando cai, mas não a força que a atraiu, os trabalhos da Sorte e do Destino são invisíveis para nós. Apenas seus resultados podem ser vistos e ainda somente quando o próprio Destino decreta que é o momento oportuno para que seus efeitos se manifestem. Diferente da maioria dos Arcanos Maiores do Tarot, a Roda da Fortuna dá voltas nas nuvens, mostra que podemos tratar de alcançá-la, mas que nunca a entenderemos por completo. 

O Eremita no Tarot

Quando à nossa mente vierem perguntas sobre a natureza da existência e o propósito da vida, as respostas não as encontrarão no mundo físico. Só podem ser encontradas em nosso interior. Se você se elevou acima dos seus desejos e das suas emoções é porque eles já não lhe serão úteis na sua viagem. Agora é como o Eremita do Tarot, que busca apenas as respostas. A partir de agora, o Eremita será guiado somente pelos murmúrios da sua Voz Interior e pela luz da sua lâmpada. Em algum momento também abandonará a lâmpada, porque é artificial e, portanto, temporal. Sua própria luz interior deve aprender a brilhar na ausência da luz de outros. 

O Carro no Tarot

De certo modo, é um mistério o porquê o Carro, que é uma carta de força e controle no Tarot, tenha sido sempre associado ao elemento Água. Entretanto, sua atribuição a Câncer é, na realidade, válida, pois esta carta trata com emoções de uma maneira muito intensa. O Carro (carruagem em alguns baralhos) no Tarot é uma carta de controle emocional: o poder da mente para adaptar os desejos do coração e dirigi-los para uma expressão significativa. Não é o controle emocional do Imperador, que elimina por completo todas as suas emoções em favor da lógica e da razão. 

O Papa (Hierophant) no Tarot

 

O Papa (ou o Hierofante) é o arquétipo do mundo espiritual. Esta é a carta das crenças, tanto religiosas como de outro tipo, apesar de tender a enfocar-se nos aspectos religiosos e espirituais, já que o próprio Papa é representado como um homem santo. Em alguns baralhos de Tarot, esta carta é reconhecida como o Papa ou o Santo Sacerdote. Na realidade, o Papa é aquela pessoa que tem conhecimentos "proibidos" ou "secretos". Ainda que se aplique com facilidade aos clérigos, seu alcance é muito maior.

O Imperador no Tarot

O Imperador no Tarot representa o poder da mente para dar-lhe forma ao mundo. Esta ação não se realiza pelo desejo, mas através da palavra falada ou escrita. O Imperador é a representação e o governador do mundo estruturado e regulamentado. Este é um mundo ideal como o da Imperatriz, ainda que nem sempre tão belo ou generoso, Contudo, apenas por ser mais duro, não significa que não tenha o necessário para a iluminação; pelo contrário, imprescindível para equilibrar mente e corpo, homem e mulher.