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14 de ago. de 2018

Como nascem os Deuses - Por Mirella Faur

O panteão das tradições antigas resultou na interação dos dois princípios cósmicos universais: o masculino, representado pelo Pai Céu, e o feminino, personificado pela Mãe Terra. O casamento sagrado desses dois polos gerou formas energéticas secundárias, polarizadas pela influência das forças telúricas, cósmicas, planetárias e dos fenômenos da Natureza.

29 de jul. de 2018

Interpretação Psicológica do Kundalini - C.G. Jung - P3


Como já relatado anteriormente, Wilhelm Hauer apresentou seis seminários intitulados “Yoga, Significado dos Chakras” no Clube de Psicologia em Zurique, sendo seguido por Jung, que conduziu quatro seminários, intitulados “A Interpretação Psicológica do Kundalini Yoga”, nos quais discorreu sobre o simbolismo do sistema de chakras.

Interpretação Psicológica do Kundalini - C.G. Jung - P2



O Yoga vem se tornando cada vez mais popular no Ocidente. Ao mesmo tempo em que essa popularização permite à nossa sociedade entrar em contato com uma prática milenar, que durante muito tempo foi mantida em círculos fechados de eruditos, também leva a distorções e interpretações equivocadas, já que se dissemina em uma cultura completamente diferente.

Interpretação Psicológica do Kundalini - C.G. Jung - P1



Esta monografia versa sobre os quatro seminários apresentados por Jung em 1932 nos encontros que realizava no Clube de Psicologia, em Zurique. Nesses seminários, intitulados “A Interpretação Psicológica do Kundalini Yoga”, Jung abordou o simbolismo do sistema de chakras do Kundalini Yoga, entendendo-o como uma espécie de intuição da consciência coletiva oriental sobre a existência e o funcionamento do sistema psíquico. Ou seja, Jung enxerga no Kundalini Yoga uma intuição de sua própria teoria, e no despertar da kundalini, o iniciar do processo de individuação. Jung discorre sobre esse processo (do despertar da kundalini), amplificando seus símbolos através de mitos e imagens.

No presente trabalho, busco fazer uma releitura crítica dos pensamentos de Jung a respeito desse tema, com o intuito de renová-los e reposicioná-los dentro de uma perspectiva atual.

19 de jul. de 2017

Carl Jung: Obstáculos ao Crescimento Psicológico

A individuação nem sempre é uma tarefa fácil ou agradável, e o indivíduo precisa ser relativamente saudável em termos psicológicos para começar o processo. O ego precisa ser forte o suficiente para suportar mudanças tremendas, para ser virado pelo avesso no processo de individuação.

Carl Jung: Individuação - Tornar-se si mesmo

De acordo com Jung, todo indivíduo possui uma tendência para a individuação ou autodesenvolvimento.

"Individuação significa tornar-se um ser único, homogêneo, na medida em que por 'individualidade' entendemos nossa singularidade mais íntima, última e incomparável, significando também que nos tornamos o nosso próprio si mesmo. Podemos, pois, traduzir 'individuação' como 'tornar-se si mesmo'" (Jung, 1928, p.49).

Carl Jung: Símbolos e Sonhos

De acordo com Jung, o inconsciente se expressa primariamente através de símbolos. Embora nenhum símbolo concreto possa representar de forma plena um arquétipo (que é uma forma sem conteúdo específico), quanto mais um símbolo harmonizar-se com o material inconsciente organizado ao redor de um arquétipo, mais ele evocará uma resposta intensa, emocionalmente carregada.

Carl Jung: Principais Arquétipos da Personalidade

Cada uma das principais estruturas da personalidade são arquétipos, incluindo o ego, a persona, a sombra, a anima (nos homens), o animus (nas mulheres) e o self. Quando tornam-se individuados, esses arquétipos expressam-se de maneiras mais sutis e complexas.

Carl Jung: Introdução à Arquétipos e Inconsciente Coletivo

Carl Gustav Jung nasceu na Suíça a 26 de julho de 1875. Sua concepção sobre o inconsciente pessoal é semelhante ao inconsciente da teoria psicanalítica.

O inconsciente pessoal é composto de memórias esquecidas, experiências reprimidas e percepções subliminares. Porém, Jung formulou o conceito de "inconsciente coletivo", também conhecido como impessoal ou transpessoal. Seus conteúdos são universais e não-estabelecidos em nossa experiência pessoal.

Este conceito constitui, talvez, a maior divergência em relação a Freud, e ao mesmo tempo, sua maior contribuição à Psicologia.

5 de jul. de 2017

O Hexagrama (Estrela de Davi) na Umbanda


Não se conhece nenhum registro que permita precisar exatamente o local e a data de surgimento do hexagrama, que é como os místicos chamam a estrela de seis pontas. O que se sabe é que foi encontrado por arqueólogos no Yantram a mais de 10 mil anos atrás.

26 de mai. de 2017

Presságio - Por: Pirro D'Obá

Intuição
Etimologicamente, a palavra “presságio” se originou do latim “praesagium”, que pode ser interpretado como “agouro”, “pressentimento” ou “conhecimento antecipado de algo”.

Popularmente, os presságios costumam representar sinais de acontecimentos que ocorrerão na vida das pessoas no futuro. Entre alguns dos principais sinônimos de presságio, destaca-se o augúrio, o prenúncio, a previsão, a profecia, o prognóstico, a intuição.

28 de mar. de 2017

O Efeito Sombra - Por: Ravena


A sombra é um termo utilizado na psicologia para definir nosso lado oculto, nossos defeitos, nossos medos, complexos, aquilo que acreditamos ser feio e escondemos dos outros. É aquilo que não queremos ver, o lado negro, uma energia que nos prejudica, sentimos a sombra como uma parte negativa da nossa personalidade.

São aspectos de nós mesmos que tentamos a todo custo negar, esconder e este não é o melhor caminho, esconder a sombra é o mesmo que deixá-la na escuridão, quando o que nos ajudará, será trazê-la para a luz, ou seja, ter consciência do nosso lado negro, de nossas sombras, pois só assim poderemos crescer.

1 de fev. de 2017

Sincretismo; A manifestação do "inconsciente coletivo" na Umbanda - Por: Fernando Ribeiro











Por: Fernando Ribeiro (Pirro D'Obá)

É comum vermos irmãos que são contra o sincretismo entre Orixás e divindades de outros tipos de religiosidade. Muitos afirmam que se a raíz são os Orixás, então não devemos sincretizá-los com Santos católicos, ou signos do zodíaco, ou deuses gregos, romanos e egípcios, ou até com entidades e deuses de outras civilizações xamânicas.

É compreensível que se busque uma unicidade de culto na religião, que se busque uma concreticidade linear dentro da “cosmovisão” que a Umbanda tem a respeito do mundo. Porém antes de tudo. Pergunto: O que mais se faz reluzente na Umbanda, não seria seu próprio caráter universalista?

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Boa leitura!!!

8 de dez. de 2016

Oxóssi e o Arquétipo da Liberdade - Por: Hellen Mourão


Oxóssi é basicamente o Orixá da caça que vive nas florestas. E é retratado sempre munido de seu o arco e flecha. É o caçador por excelência. Conforme as lendas, teria sido o irmão caçula ou filho de Ogum.

Orixá da fartura e do sustento (pois provê os alimentos), Oxóssi está sempre presente nas refeições. Sendo o símbolo da ligeireza, da astúcia, da sabedoria e do jeito ardiloso para faturar sua caça. De acordo com Pierre Verger, em sua obra Orixás, Oxóssi significaria “o guarda noturno e popular”.

Oxóssi vive na floresta e está relacionado com as árvores e os animais. As abelhas lhe pertencem e representam os espíritos dos antepassados femininos. Possui a habilidade de imitar os gritos dos animais com perfeição. E a sua principal função é propiciar o alimento em forma de caça e proteger contra o ataque das feras.

27 de jun. de 2016

Nanã; a Grande Mãe

Nanã é um orixá muito antigo, e que está associada às águas paradas, à lama dos pântanos, ao lodo do fundo dos rios e mares. Pierre Verger ressalta que Nanã é um termo de deferência empregado na região de Ashanti para as pessoas idosas e respeitáveis e que esse mesmo termo significa “mãe” para os fon, os ewe e os guang da atual Gana.



Iemanjá; Rainha das Águas

Iemanjá é um Orixá muito querido e venerado no Brasil Iemanjá. Seu nome deriva de Yèyé omo ejá, que significa “Mãe cujos filhos são peixe”.

Ela é o orixá dos Egbá, uma nação iorubá estabelecida outrora na região entre Ifé e Ibadan, onde existe ainda o rio Yemojá.

Iansã; Senhora dos Relâmpagos e das Tempestades

Iansã ou Oya é um Orixá muito famoso e popular no Brasil. Oya-Iansã foi mulher de Xangô, juntamente com Obá e Oxum. É a deusa das tempestades e dos relâmpagos. Rege os ventos, o fogo e as paixões. Seus seguidores a saúdam gritando: “Epa Hey Oya!”.

Oxum e o Arquétipo da Feminilidade - Por: Hellen Mourão


Oxum é a Deusa das águas doces e frescas, divindade do rio Oxum, na Nigéria. É o orixá do ouro, do mel, da beleza, do amor e da gestação.

Exú é o orixá responsável pela fecundação. Quando ocorre a fecundação, a regência passa a Oxum, que protege o feto durante esse processo. Após o nascimento a regência passa a Iemanjá.

A ela pertence o ventre da mulher (lembrando que o feto se desenvolve dentro de uma bolsa d’água). Regente também da menstruação, da gravidez e do parto. E desempenhando, assim importante função nos ritos de iniciação, que são a gestação e o nascimento. As mulheres que desejam ter filhos costumam se dirigir a ela.

14 de out. de 2015

Ogum e o arquétipo da coragem


Ogum é um orixá muito popular e querido em nosso país. Orixá guerreiro, senhor da forja dos metais, da metalurgia e da tecnologia, possui caráter violento, impulsivo e arrebatado. É o senhor das estradas, não das encruzilhadas que é domínio de Exu, mas dos caminhos em si.

Ogum teria sido o mais enérgico dos filhos de Odùduà, o fundador do Ifé, e foi ele que se tornou regente do reino de Ifé quando Odùduà ficou temporariamente cego. Em algumas lendas é filho de Iemanjá e irmão mais velho de Exu e Oxóssi.

Omolu; o Curador Ferido


Omulu, assim como Nanã Buruquê é uma das divindades mais antigas do panteão Iorubá.
Pierre Verger diz que a antiguidade dos cultos de Omolu e Nanã Buruquê, frequentemente confundidos em certas partes da África, é indicada por um detalhe do ritual dos sacrifícios de animais que lhe são feitos. Esse ritual é realizado sem o emprego de instrumentos de ferro, indicando que essas duas divindades faziam parte de uma civilização anterior a Idade do Ferro e à chegada de Ogum (que veio com Odùduà).