27 de jul. de 2018

Os Espaços Mágicos - Por: Rubens Saraceni


Os espaços mágicos são fundamentais à magia, e, sem eles muito bem delimitados ela não haveria , mas sim o caos desordenador. Logo, é fundamental que o mago delimite o espaço onde ativará sua magia, pois dentro dele tudo deverá acontecer.


O mago somente ativa uma magia caso tenha um objetivo em mente. Mas, como fatores impensados podem interferir, então deve criar o espaço mágico e dotá-lo de um campo eletromagnético, energético, vibratório e irradiante que permitirá que suas determinações se cumpram somente dentro do espaço que criou, pois somente assim o caos não se estabelecerá assim que tudo se iniciar.

Nós sabemos que o espaço religioso dos templos tem uma finalidade análoga, pois o que acontece dentro deles não afeta a vida das pessoas que moram ao seu redor. Sim, nada do que acontece dentro de um templo extrapola suas paredes físicas e mesmo que alguém more numa casa que tenha uma parede em comum, ainda assim não será afetada pelo que os sacerdotes realizam do outro lado dela.

Sabem por quê?
Não?


Então nós explicamos: é porque todo trabalho religioso, ao ser aberto pelo sacerdote, abre-se em um campo vibratório específico e diferente da vibração comum a todo plano material, que é onde vivem as pessoas.

O plano material é dotado de um magnetismo e de uma vibração só sua e que é comum a toda a humanidade e a todas as criaturas e espécies aqui existentes.

Então, Deus estabeleceu os espaços religiosos, que são os templos. E neles, desde que pertença a uma mesma religião, assim que recebem suas "pedras fundamentais" já se cria uma vibração eletromagnética afim com a da irradiação divina, que lhes dão sustentação.

Saibam que, aqui no plano material, a irradiação divina que dá sustentação à religião católica é a mesma para todas as igrejas, capelas, mosteiros ou conventos católicos. Mas, se o Catolicismo Apostólico Romano, fundamentado na divindade Jesus, tem sua irradiação específica, os templos da Igreja Ortodoxa Grega também têm suas irradiações específicas, só dela, e que sustentam todos os seus templos, assim como todas as seitas Evangélicas ou Protestantes também têm sua irradiação específica e que somente se abre nos espaços religiosos dos seus templos.

Uma mesma divindade, Jesus Cristo, dá sustentação a esses templos, mas através de três irradiações diferentes que, quando se abrem para o plano material e dentro dos templos que as absorvem, viram e criam espaços religiosos bem definidos e que não se confundem com o das outras religiões que também O cultuam.


• Igreja Romana — Divindade Jesus
• Igreja Ortodoxa — Divindade Jesus
• Protestantismo — Divindade Jesus



Três igrejas, três formas distintas de adorações; três tipos de espaços religiosos fundamentados numa mesma divindade.

Mas ainda temos o espiritismo de Kardec, da mesma forma fundamentado na divindade Jesus, que também irradia uma vibração específica para todos os centros espíritas e que cria, dentro de cada um, um campo eletromagnético que isola seu interior do mundo exterior, dando-lhe proteção durante as sessões espíritas, assim como, impedindo que possíveis desobsessões ou descargas que ali ocorram atravessem suas paredes e venham a interferir na vida dos seus vizinhos.

"Deus é o perfeito e tudo o que cria traz em si Sua perfeição divina". Logo, os espaços religiosos são limitados ao interior dos templos das muitas religiões existentes, e cada religião possui seu magnetismo específico, só dela.

• A religião judaica possui seu magnetismo específico e todas as sinagogas têm uma mesma vibração, magnetismo e energia.
• A religião islâmica possui seu magnetismo específico e todas as mesquitas têm uma mesma vibração, magnetismo e energia. 
• E o mesmo acontece com todas as demais religiões existentes na face da Terra.


Com isso explicado, então já sabem como são os espaços religiosos e o porquê da existência deles, não? Sim, senão haveria o caos religioso! Se todos os sacerdotes das muitas religiões existentes evocassem numa mesma vibração religiosa Deus e suas divindades, todos os trabalhos religiosos seriam vulneráveis às projeções mentais contrárias, irradiadas pelos fiéis de uma religião contra os fiéis das outras religiões.

Vocês duvidam?

Pois saibam que cada religião, desde as maiores até as menores e desde as mais antigas até as mais novas, todas chamam para si a posse da procuração dada por Deus para serem as únicas portadoras das verdades divinas reveladas aos homens. E se julgam as únicas a falar em Seu nome, como se Ele não fosse um bem comum a tudo e a todos e se apenas uns poucos tivessem o acesso direto que nos conduz a Ele.

Saibam que o único acesso que nos conduz a Deus está em nós mesmos e é a nossa fé N'Ele. Quanto às religiões, elas são potencializadoras dessa nossa fé porque a intensificam e conduzem muitos numa mesma direção assim que as aceitam como vias evolutivas.



Não há uma religião melhor que as outras, mas, sim, religiões que acolhem em seus espaços religiosos as pessoas que têm afinidades religiosas.

Bem, já têm uma ideia do espaço religioso e do porquê de todos os templos de uma mesma religião terem a mesma vibração, não importando se é um templo novo ou antigo ou se é luxuoso ou humilde.

A divindade é quem estabelece a irradiação que cria os campos eletromagnéticos dentro deles e a vibração interna de todos são iguais.

Com isso esclarecido, então saibam que todas as religiões também têm seus céus e seus umbrais específicos, pois, para umas, certos hábitos humanos são tidos como pecados, e para outras não.

• Vide o monoteísmo judaico e o politeísmo hindu.
• Vide a monogamia cristã e a poligamia islâmica.


Os homens estabelecem a doutrina e determinam a conduta dos fiéis de uma religião, codificando suas leis e determinando o comportamento religioso e civil dos seus seguidores, acolhidos dentro dos espaços religiosos das religiões que criam.


"Que cada um seja recompensado ou punido pelos princípios estabelecidos pelos homens, e que individualizam as religiões criadas por eles".

Se todas prometem o céu ou ameaçam com o inferno, então isso está implícito a todos os fiéis de todas as religiões existentes na face da Terra. E os caminhos que conduzem a estes dois lados opostos estão dentro dos espaços religiosos de cada uma, pois o seu magnetismo positivo conduzirá para o "alto" (céu) os seus fiéis virtuosos e conduzirá para o "embaixo" (infernos) os não virtuosos.

E cada um encontrará do outro lado da vida aquilo que lhe foi prometido aqui na Terra pelo seu sacerdote.

Agora, no campo de ação da magia, os princípios que a regem são os da Lei Maior e os da Justiça Divina de Deus, dos quais temos pouco conhecimento e aos quais não dominamos, pois escapam ao nosso poder humano. Adaptamo-los ao nosso modo de interpretar as leis divinas porque são princípios universais, comuns a toda a criação divina, que é muito maior que esse nosso pequeno planeta, habitado em seu plano material por nós, os espíritos encarnados, limitados à dimensão humana da vida. E que é apenas uma entre tantas outras existentes aqui mesmo, mas invisíveis à nossa limitada visão materialista.

Saibam que os princípios, dogmas ou leis "humanas" de uma religião somente se aplicam aos seus fiéis e não têm o menor poder sobre a vida e o espírito dos fiéis das outras religiões, assim como não influenciam a vida dos seres que vivem nas outras dimensões da vida, existentes nesse nosso planeta ou em outros, às quais desconhecemos e que desconhecem a
nossa.

Já as leis e os princípios da magia são comuns a toda a criação divina, porque seus fundamentos mágicos estão assentados em Deus e nos seus Mistérios Vivos, denominados por nós de "Divindades de Deus".

Essas divindades de Deus não pertencem a este nosso planeta ou a qualquer outro, pois são comuns a todos e atuam como princípios divinos, em si mesmas, em toda a criação que, se é infinita, está sujeita e é regida pelos mesmos princípios divinos, imutáveis pela nossa vontade humana.

Nós até podemos dar feições humanas a esses princípios divinos para que sejam melhor entendidos. Mas mudá-los nos é impossível.

Deus, na Sua infinita generosidade, concedeu-nos a permissão para "humanizarmos" Seus princípios e Seus mistérios vivos, pois sabe que somente assim — sendo nós, os limitados seres criados por Ele, o Ilimitado e Ilimitável —, podem ser apreendidos pela nossa mente e pela nossa fé.

Mas o Mago deve ter em mente que os princípios e mistérios da magia são comuns a toda a criação divina e a mesma evocação que ativa uma magia aqui no plano material a ativa no plano espiritual, ambos dentro da dimensão humana da vida, assim como a ativa nas outras dimensões da vida existentes dentro desse nosso pequeno planeta. Assim como a ativa em outros planetas e nas suas muitas dimensões.

Se evocarmos o divino Trono da Fé, estaremos evocando o princípio divino que sustenta a fé em Deus e que rege a religiosidade em toda a sua criação, que é infinita. Mas, ao mesmo tempo, estaremos evocando um Mistério Vivo, que é em si mesmo a qualidade religiosa de Deus, comum a toda a Sua criação e presente em toda ela, ainda que se localize em graus vibratórios diferentes ou em diferentes dimensões da vida.

O princípio divino e o Mistério Vivo da Fé em Deus não podem ter uma feição humana, só nossa, porque estão presentes em todo o universo que nos é visível, mas inalcançável, assim como estão presentes nos que nos são invisíveis e sequer podem ser imaginados porque pertencem a outras realidades de Deus, o Ilimitado em todos os sentidos.

O Mago não evoca mistérios divinos limitados a uma religião ou dimensão da vida, seja ela a dimensão humana em suas duas vertentes (a material e a espiritual), ou seja ela uma das sete dimensões dementais básicas, ou seja ela uma das trinta e três dimensões duais, ou seja ela uma das quarenta e nove dimensões encantadas, ou seja ela uma das setenta e sete dimensões naturais da vida (a dimensão humana está inclusa neste número de dimensões naturais).

Se o Mago evocar o divino Trono da Fé, ele estará evocando um Mistério Vivo de Deus que está presente em toda a criação divina e, ao ativar uma magia na sua irradiação divina, estará ativando princípios que têm suas formas de aplicação e que são comuns a todos os seres.


Logo, o Mago não atua igual a um sacerdote, pois este evoca os Mistérios Vivos de Deus, mas limitados pela feição humana que determinou que eles tivessem.

"O sacerdote precisa de valores religiosos bem definidos senão não consegue atrair o seu rebanho de fiéis e colocá-los todos dentro de um mesmo espaço religioso e ter todos sob uma mesma irradiação divina adaptada aos espíritos humanos".

Já o Mago, este ativa ou desativa as irradiações divinas que são comuns a toda a criação de Deus, e uma magia negativa pode ser desativada por ele, assim como pode ser revertida ou anulada.

Não que um Mago lide com valores superiores, ou seja, superior espiritualmente e moralmente a um sacerdote. Apenas os magos lidam, evocam e ativam valores muito mais abrangentes que os dos sacerdotes.

• Os limites dos sacerdotes são os que sua doutrina ensina e estão codificados nos princípios que cultivam e que os diferenciam uns dos outros. 
• Os limites dos magos são os da própria criação divina (ilimitados).

Logo, os sacerdotes têm que se a ter ao campo de sua religião e, teoricamente, um judeu estará pecando caso evoque Jesus Cristo, pois o judaísmo nega sua divindade.

E um cristão peca caso evoque Buda, pois o cristianismo prega que apenas Jesus conduz o homem até Deus. As religiões, ao limitarem a fé dos seus fiéis aos seus valores religiosos, limitam a si mesmas e aos seus sacerdotes, sempre preocupados com seus rebanhos e com as investidas dos outros sacerdotes sobre eles.

Investidas estas que são vistas com os avanços de demônios que querem destruir sua igreja e dizimar seu rebanho. Já o Mago não tem essa preocupação, pois sua magia não é cristã, judaica, budista, islâmica, etc, e sim, é a magia divina, comum a todos os seres, a todas as criaturas e a todas as espécies criadas por Deus.

Saibam que o Mago lida com aspectos de caracteres universais e encontrados em todos os quadrantes da criação divina. O Mago lida com princípios divinos e evoca Mistérios Vivos (Divindades de Deus) comuns a tudo e a todos.

Quando evocamos o divino Trono da Fé, estamos evocando a divindade de Deus que rege sobre a fé e a religiosidade em todos os quadrantes da criação divina.


Ele tanto ampara os Anjos quanto os homens, assim como limita os demônios. E impõe limites a todos porque é em si essa qualidade de Deus (fé e religiosidade), que limita tudo e todos aos seus respectivos campos de atuação, aos seus magnetismos individuais ou comuns a uma mesma classe de seres, e às suas vibrações mentais.

Ele é tão ilimitado no sentido da fé porque é em si essa qualidade de Deus. E, quando o Mago o evoca em sua magia, está evocando um Mistério Vivo, que atua tanto sobre os Anjos como sobre os homens, assim como também atua sobre os demônios.

Logo, o poder dos Anjos, dos homens e dos demônios são limitados aos seus campos de atuações, todos contidos dentro dos limites ilimitados do divino Trono da Fé, que é em Si o Poder, o Princípio e o Mistério Vivo de Deus, que atua em toda a sua criação divina, limitando tudo e todos e colocando cada um no seu respectivo campo religioso dentro do ilimitado campo da fé regido por Ele, o divino Trono da Fé em Deus.


Logo, uma magia negativa será anulada, revertida ou desativada pelo Mago.

Pessoas que lidam apenas com mistérios de grau médio ou menor não são magos na acepção desse nome.

Magos lidam com valores divinos comuns a toda a criação divina e encontrados em todos os quadrantes dos muitos universos de Deus.

Um mago é mago neste planeta e nas suas muitas dimensões da vida, umas paralelas às outras, todas distribuídas verticalmente e com cada uma obedecendo a uma vontade de Deus e seguindo fielmente as suas determinações divinas, mas todas regidas pelos mesmos princípios e Mistérios Vivos emanados por Ele, o nosso Divino Criador.

Um mago é mago neste planeta ou em qualquer quadrante da criação divina, pois é, em si, um ativador de princípios e Mistérios Vivos comuns a toda a criação e que regem tudo e todos. Por isso, o mago abre em qualquer lugar espaços mágicos dentro dos quais ativa suas magias, podendo abri-los dentro dos espaços religiosos de todas as religiões existentes na face da Terra ou nos santuários naturais das divindades de Deus.

Um mago, se precisar atuar dentro do campo específico de uma divindade, vai até ele, pede a permissão dela e ali, dentro do seu campo religioso natural, ele abre seu espaço mágico e ativa sua magia, que acontecerá naturalmente.

O campo do mago é ilimitado e ele pode atuar nos campos vibratórios de todas as religiões, porque sempre se curva diante de suas divindades regentes, as saúda e as reverencia e depois pede permissão para ativar suas magias, regidas pelos Sete Princípios Divinos e sustentadas pelos Sete Mistérios Vivos de Deus, que são os seus Sete Tronos.


Os Sete Princípios Divinos são estes:
• Princípio da Fé (campo da religiosidade) 
• Princípio do Amor (campo da concepção) 
• Princípio do Conhecimento (campo do saber) 
• Princípio da Justiça (campo do equilíbrio)
• Princípio da Lei (campo da ordenação) 
• Princípio da Evolução (campo da transmutação) 
• Princípio da Geração (campo da criatividade)

Os sete Tronos de Deus são estes:


• Trono da Fé — rege a religiosidade 
• Trono do Amor — rege a união 
• Trono do Conhecimento — rege o aprendizado 
• Trono da Justiça — rege a razão
• Trono da Lei — rege o caráter 
• Trono da Evolução — rege o aperfeiçoamento
• Trono da Geração — rege o criacionismo

Os Sete Princípios acima citados são comuns a toda a criação divina e cada um regula um aspecto da criação divina.

Os Sete Tronos acima citados são os Mistérios Vivos de Deus, e que animam e imantam tudo o que Ele criou porque são em Si mesmos essas qualidades vivas D'Ele, exteriorizadas, cada uma, numa de Suas Sete Divindades.

Cada um destes sete Tronos de Deus tem sua hierarquia de divindades, umas regentes de campos muito grandes, mas, ainda assim, limitados dentro do ilimitado campo de cada um deles.

Todas as divindades geradoras e irradiadoras de fé em Deus estão contidas dentro do campo do divino Trono da Fé e suas irradiações fluem através de seus graus magnéticos específicos. E o mago, antes de evocá-las, deve evocar o divino Trono da Fé para, só então, evocar a divindade em cuja irradiação e campo vibratório irá abrir seu espaço mágico e cujo mistério irá manifestar e atuar especificamente dentro do espaço que o mago abriu. E só realizará o que ele determinar em sua oração mágica.

E o mesmo se aplica aos outros seis Tronos de Deus e aos princípios que os identificam como Mistérios Vivos de Deus.

• Dentro de espaços neutros comuns a todos os seres, criaturas e espécies;

• Dentro de todos os espaços religiosos comuns a todos os fiéis de uma religião; 

• Dentro de todos os santuários naturais (da natureza); 

• Dentro de todos os lares, locais públicos, lojas comerciais ou estabelecimentos industriais;

Dentro de todos esses espaços, o mago pode abrir um espaço mágico com uma finalidade específica; pode evocar um ou vários Tronos de Deus e as divindades de suas hierarquias e, em sua oração mágica, determinar o que quer que aconteça dentro do espaço mágico que abriu, ou que se realize a partir dele, pois esta é uma atribuição sua.

Um mago somente é limitado por si mesmo, seja pelo seu grau evolutivo, seja pelo seu poder mental ou por sua fé nas suas evocações e determinações mágicas.

Não são poucos os magos que se desvirtuaram e colocaram seus "poderes" a serviço de causas injustas ou a serviço de sua soberba, cobiça, ambição, inveja ou ira. Mas todos perderam, e sempre perderão, a luz de suas coroas e terão seus símbolos sagrados invertidos, perdendo com essa inversão o poder de evocar as divindades das hierarquias dos sete Tronos de Deus.

Assim, limitam-se a si mesmos e tornam-se escravos dos Mistérios Vivos negativos que regem sobre os aspectos negativos da Criação Divina, que são limitados em si mesmos e somente se exteriorizam caso alguém (ser, criatura ou espécie) os desenvolva em seu íntimo e os alimente com suas vibrações negativas, tais como as de ódio, inveja, cobiça, luxúria, soberba, exibicionismo, etc.

Esses Mistérios Vivos negativos não têm feições "humanas" pois são, em si, análogos aos sentimentos dos seres que os exteriorizam: são desumanos ou desumanizadores. Muitos os descrevem como bestiais ou demoníacos, infernais mesmo!

Os seres que os exteriorizam são, em si mesmos, os tão temidos portais para as trevas e as sombras difusas da ignorância e da descrença na onipotência, na onipresença, na onisciência e na oniquerência de Deus.

Mas, desses "magos caídos", que cuidem deles seus desumanos senhores porque o mago não é positivo ou negativo, mas tão-somente um servo de Deus; é um instrumento vivo, ativo e dotado de raciocínio que se consagrou ao serviço dos seus Sete Tronos Divinos e apenas ativa suas magias após evocar Deus e saudá-Lo com amor, fé e reverência.

Este sim é um mago, pois sabe que todo poder emana de Deus e irradia-se para toda a Sua criação por meio dos seus Sete Tronos Divinos.

O verdadeiro mago não diz que é poderoso ou que é ilimitado. Não. O verdadeiro mago tem consciência de que é um instrumento de Deus, colocado por Ele a serviço de Seus Sete Tronos Divinos e das Divindades que formam suas hierarquias divinas.


Por: Rubens Saraceni

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