Penaliza aos outros por suas frustrações aquele que pouco preza, aquele que carrega em si certa dificuldade em valorar a vida e o tempo, as experiências e as próprias conquistas por mais pequeninas que possam parecer.. No labirinto de sua condição humana não consegue assumir a incapacidade a qual está sujeito, aderindo muitas vezes a fáceis idolatrias, preconceitos, a raciocínios frágeis; rogando na densidade do cotidiano, em diálogos e convivência com semelhantes como esplendido arquétipo de uma suposta moral superior e sublime; mas que no fundo se corrói por não estar a altura das próprias presunções, acalentado no vazio de sua entorpecente inaptidão.
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