Vivemos um momento em que o ser humano, por conta do seu estilo de vida, afastou-se profundamente da sua própria essência. Em resumo isso quer dizer que não se prestigia mais a vida simples, não no sentido dos bens materiais e conquistas, mas no sentido do contato com as coisas mais simples da vida, como andar descalço na grama, ver o pôr do sol, tomar banho de rio, etc. Toda essa falta de contato com a natureza e com as pequenas e simples coisas da vida, tem nos custado caro.
A alimentação muito carregada de gorduras e substâncias sintéticas, pouca qualidade de sono, excesso de agito e ar poluído, são alguns dos exemplos que mais oferecem condições para as doenças proliferarem-se e por isso, é sensato dizer que estamos fabricando novas doenças diariamente.
Nos dias atuais, é comum, mesmo um médico cético e cartesiano em sua visão pautada pelo materialismo da medicina ocidental, aconselhar seus pacientes com frases do tipo:
“O que a medicina podia fazer ela já fez! Acho melhor você buscar algum tipo de tratamento alternativo e buscar força na sua fé!”
Esse tipo de conselho não é errado, tampouco mostra a fragilidade da medicina ocidental, contudo, enfatiza que toda cura só é completa se abranger todos os principais aspectos da vida humana: físico, emocional, mental e espiritual. Por isso, é sempre sensato, que quando a doença surgir, que busquemos então tratar esses quatro aspectos.
O segredo da cura integral é também um tratamento integral, o que significa que o doente deve também mudar suas atitudes, pensamentos e sentimentos.
Pode-se conseguir cura espiritual indo em uma igreja, templo, centro espírita, centro holístico, centro de ioga, centro de meditação, centro de umbanda e até no seu lar.
O conceito genuíno da cura espiritual considera que o tratamento acontece por ação de forças e energias não físicas. Essas energias contudo, podem ser de ordem natural, provinda de elementos da natureza, como também de espíritos guias, protetores e curadores. A chave deste tipo de cura é a construção da comunhão perfeita entre o enfermo e as forças sutis e espirituais. Normalmente são as preces, os rituais, as intenções corretas, a purificação dos pensamentos, dos sentimentos e das emoções, o caminho mais certo para essa comunhão acontecer.
Principalmente a doutrina espírita adotou-se o termo “Cirurgia Espiritual” que ficou mundialmente conhecido. Neste tipo de cura espiritual genericamente acontece a intermediação de trabalhadores treinados na mediunidade, que empregam a sua intenção e energia para que possam servir de canais para os médicos espirituais atuarem na cirurgia.
A literatura espírita refere ainda que os chamados "médicos espirituais" utilizam-se de uma ampla variedade de recursos, que vão desde aparelhos e instrumentos até fluidos e medicações. Nesse particular, a Doutrina Espírita compreende que o pensamento e a vontade possuem a capacidade de modelagem e aplicação desses itens no chamado "mundo espiritual". Complementarmente, podem recorrer a métodos terapêuticos convencionais, como intervenções cirúrgicas de pequeno porte, a dietética, a medicação alopática e a homeopatia. Ressalte-se que as práticas cirúrgicas encontram na atualidade grandes restrições, principalmente entre os médicos espíritas, pela natureza de sua própria formação.
Existem também as cirurgias espirituais feitas a distância em que o enfermo não precisa deslocar-se ao local onde os médiuns estejam.
Também existe o tipo de cirurgia espiritual chamado de Apometria em que o espírito projetado, pelo fenômeno da projeção astral, recebe o tratamento enquanto o corpo do enfermo dorme no mundo terreno. Este terceiro tipo é muito comum e muitas pessoas já relataram sonhar receber tratamentos médicos, o que é um grande indício desse acontecimento, haja vista que nos dias posteriores, profundas melhoras nas enfermidades foram notadas.
MEDIUNIDADE DE CURA E AJUDA ESPIRITUAL
Allan Kardec trata do assunto em algumas páginas da Codificação Espírita, por exemplo na 2.ª parte - cap. XVI do Livro dos Médiuns, em que registra:
"Médiuns curadores - Os que têm o poder de curar ou de aliviar os males pela imposição das mãos ou pela prece. Freqüentemente não é mais do que a exaltação da potência magnética, fortalecida em caso de necessidade pelo concurso dos Espíritos bons"
e no cap. XIV de A Gênese:
"A cura se opera mediante a substituição de uma molécula malsã por uma molécula sã. O poder curativo está, pois, na razão direta da pureza da substância inoculada, mas depende também da energia da vontade, que, quanto maior for, mais abundante emissão fluídica provocará e tanto maior força de penetração dará ao fluido. Depende ainda das intenções daquele que deseje realizar a cura, seja homem ou espírito"
A mediunidade de cura está associada a práticas e técnicas em que pessoas consideradas médiuns, atuam como intermediadoras entre energias espirituais sutis e curativas, que são aplicadas em pessoas enfermas ou mesmo, em qualquer tipo de pessoa que queira simplesmente aumentar sua imunidade ou melhorar como um todo.
Esse tipo de prática é conhecida também como uma forma de terapia que oferece ao tratado, fluidos vitais que atuam de forma benéfica em todos os aspectos: físicos, emocionais, mentais e espirituais.
Você poderá encontrar esse tipo de tratamento baseado na mediunidade de cura em qualquer reunião religiosa, como também nas terapias vibracionais como Reiki, Seichim, Magnified Healing, Johrei, Passe Espírita, entre outras.
Algo importante precisa ser evidenciado. A ajuda espiritual será sempre oferecida desde que a pessoa saiba convocar as condições adequadas. Muitas formas são possíveis, algumas mais simples e outras mais complexas, todas elas podem ser acionadas por qualquer tipo de pessoa, haja vista que 100% delas convocam energias naturais extrafísicas.
Afirmam que o sucesso de um tratamento espiritual depende das seguintes condições serem atendidas simultaneamente:
- o paciente e quem o acompanha necessitam ter fé no tratamento, pois, se eles não acreditarem, as suas mentes trabalharão contra o mesmo, bloqueando qualquer benefício possível;
- a doença não deve ser mais necessária para o fim a que se destinava;
- o médium precisa estar equilibrado emocionalmente e se dedicar ao seu trabalho com amor, o que seria necessário para que ele obtivesse o auxílio de bons espíritos.
Podem ocorrer casos, de a fé do paciente não ser necessária se as duas outras condições forem atendidas. Isso ocorreria quando o paciente não tivesse fé no tratamento mas tampouco duvidasse dele. Assim, a mente dele não trabalharia a favor, mas tampouco trabalharia contra.
Fonte. Bruno Gimenes/Allan Kardec/CERGS