Amaci vem da palavra ‘amaciar’, ‘tornar receptivo’, é um ritual, uma espécie de iniciação que todos os médiuns umbandistas, iniciantes ou não, costumam, pelo menos uma vez ao ano passar.
É um líquido preparado com folhas e águas sagradas escorado por alguns fundamentos específicos e que tem como objetivo a lavagem da cabeça/coroa do médium. É um dos primeiros sacramentos da Umbanda para os umbandistas. É a iniciação dos filhos para entrarem no mundo dos trabalhos da Seara Umbandista, sendo assim uma firmeza que garante aos filhos e filhas melhores condições de transitar no universo do Terreiro ao qual decide entrar.
É destinado àqueles que já trabalham na corrente mediúnica, e tem uma forte vontade e desejo de continuarem como trabalhadores, Ou seja, para os médiuns que já têm certa convicção de que o caminho para se iluminarem e levarem luz para os seres vivos é a Umbanda.
É destinado àqueles que já trabalham na corrente mediúnica, e tem uma forte vontade e desejo de continuarem como trabalhadores, Ou seja, para os médiuns que já têm certa convicção de que o caminho para se iluminarem e levarem luz para os seres vivos é a Umbanda.
O Amaci não é um compromisso de nunca mais sair da Umbanda, não é o fechamento da porta de saída, não é uma responsabilidade que não se possa posteriormente ser desistida.
Nesse contexto, o Amaci é um ritual responsável por ‘despertar’ as faculdades nobres do médium que ainda estão adormecidas, descarregando e apaziguando o chacra coronário (centro de recepção espiritual Superior) e ainda ligando/religando o médium ao Orixá, fazendo com que ele tenha a Sua vibração e energia interiorizada em seu espírito, mente e coração.
O Amaci é fundamento da Umbanda e foi desenvolvido desde o começo quando eram recomendados pelos guias espirituais, as lavagens de cabeça.
Receber o Amaci é entrar em contato direto com o Poder do Orixá, é um momento de grande emoção e que deve estar enredado pela reverência, amor, devoção, lealdade e comprometimento para com o Orixá, a Umbanda e o Plano Espiritual.
É o momento em que o médium se coloca diante do Sagrado como ‘Filho de Orixá’, que abaixa sua cabeça em respeito e em saber à Superioridade Divina.
Fonte. minhaumbanda.com.br