Como já dito no texto: Pra você que usa branco na virada, isso é coisa de umbandista! vários preceitos que tangem os ritos em homenagem a mãe Iemanjá foram emprestados da cultura umbandista para servir de “simpatia” de final de ano para pessoas que seguem outras vertentes religiosas
Quanto ao pular setes ondas na virada também não foi diferente. Cada linha umbandista concebe o rito de uma forma, significando na maioria das vezes purificação do corpo e espírito, e devoção aos orixás, em especial a Iemanjá, considerada rainha do mar e donas das águas salgadas.
Também existe a relação com as Sete Linhas de Umbanda constituídas pelos sete Orixás (Oxalá, Oxum, Oxóssi, Xangô, Ogum, Obaluaiê e Iemanjá) . Na Umbanda Sagrada essa analogia é feita considerando os Sete Tronos de Deus (Fé, Amor, Conhecimento, Justiça, Ordem, Evolução e Geração).
No entanto, não se sabe ao certo a data oficial em que essa ritualística começou e como já dito o seu significado varia de terreiro para terreiro, dependendo de seus entendimentos, ritos, linhas e perspectivas sobre a religião.
Mas, mesmo com suas diferenciações pular ondas na mudança de ano alude a preceitos e homenagens inicialmente prestadas pelos umbandistas que consideram o mar a morada de mãe Iemanjá, onde tudo se gera, purifica e renova.
Por: Júlia Pereira
Fonte de pesquisa: A história da Umbanda – uma religião brasileira, Alexandre Cumino
umbandaead.wordpress.com