31 de ago. de 2017

Amar é Importar-se - Por: Pirro D'Obá



Na vida nós passamos , dela nada levamos, e o que fica são as lembranças do que foi, do que quase foi, e daquilo que nem sequer chegou a ser pensado.

Dividimos essas lembranças dentro de nossa mente  entre as boas e as ruins, e por determinado tempo temos dificuldade em alimentar aquelas que realmente tem relevância para nós.

Nos embrulhamos em traumas, dores, e só após algum tempo adquirimos a capacidade de trazer pra perto as lembranças que realmente importam.

Muitos são os fatores que nos ajudam nesse processo de filtragem das lembranças. E acredito que o maior deles são as pessoas que nós amamos.

Das pessoas que passam pela nossa vida, podemos dividir em 3 categorias: as que nos machucam, as que nos ajudam a levantar, e por último aquelas que ficam ao nosso lado até que possamos levantar. Essas últimas são as que merecem maior destaque, são as que devemos ser gratos a eles e a Deus por ter os colocado em nosso caminho.

As pessoas que amamos são essas, que como anjos em nossa vida, não querem simplesmente nos ver de pé. São aqueles que acima de tudo entendem nossas limitações e acreditam em nosso potenciais, as vezes não precisam falar e nem manifestar grandes coisas, pois o simples fato de estarem ao nosso lado em determinados momentos já é a grande contribuição para conosco.

Essas pessoas são as responsáveis pela cura no mundo. Deus as colocou exatamente onde deveriam estar. E se você está vendo ou convive com uma dessas pessoas por perto, que são dignas de nota, não perca tempo, a abrace e agradeça. Se ela perguntar o motivo, simplesmente sorria e diga: “...Obrigado por você existir...”


Nem todos tem a sorte de conhecer alguém assim, se você conhece... Cultive e seja grato...

30 de ago. de 2017

Lenda Urbana de Exu Marabô


Exu Marabô está em terra. Os poucos filhos que acompanham aquele terreiro vibram com sua presença. Na assistência algumas pessoas ansiosas aguardam para serem atendidas. O Exu ri, dança, bebe desenfreadamente. Atende uma filha da casa recém-casada. Fala para a filha tomar cuidado com o marido, pois ele vai traí-la em breve. A moça desespera-se. Ele então passa uma longa lista para realizar o trabalho salvador. Sabe que já plantou a semente irreversível da desconfiança no jovem casal. Na assistência um pequeno empresário aguarda atendimento. O Exu diz que a firma não falirá, para isso precisa de vultuosa quantia em dinheiro para trabalho urgente. Chega a vez de uma médium, filha de outro terreiro, que visita pela primeira vez a casa. Mais uma vez o compadre não se faz de rogado. Diz para a pequena sair do terreiro que frequenta, pois segundo ele a mãe de santo não entende nada sobre Umbanda. E assim ele vai plantando a discórdia, a desunião, a dor. Sempre que pode humilha publicamente os filhos da casa.