27 de jun. de 2016

Nanã; a Grande Mãe

Nanã é um orixá muito antigo, e que está associada às águas paradas, à lama dos pântanos, ao lodo do fundo dos rios e mares. Pierre Verger ressalta que Nanã é um termo de deferência empregado na região de Ashanti para as pessoas idosas e respeitáveis e que esse mesmo termo significa “mãe” para os fon, os ewe e os guang da atual Gana.



Iemanjá; Rainha das Águas

Iemanjá é um Orixá muito querido e venerado no Brasil Iemanjá. Seu nome deriva de Yèyé omo ejá, que significa “Mãe cujos filhos são peixe”.

Ela é o orixá dos Egbá, uma nação iorubá estabelecida outrora na região entre Ifé e Ibadan, onde existe ainda o rio Yemojá.

Iansã; Senhora dos Relâmpagos e das Tempestades

Iansã ou Oya é um Orixá muito famoso e popular no Brasil. Oya-Iansã foi mulher de Xangô, juntamente com Obá e Oxum. É a deusa das tempestades e dos relâmpagos. Rege os ventos, o fogo e as paixões. Seus seguidores a saúdam gritando: “Epa Hey Oya!”.

Oxum e o Arquétipo da Feminilidade - Por: Hellen Mourão


Oxum é a Deusa das águas doces e frescas, divindade do rio Oxum, na Nigéria. É o orixá do ouro, do mel, da beleza, do amor e da gestação.

Exú é o orixá responsável pela fecundação. Quando ocorre a fecundação, a regência passa a Oxum, que protege o feto durante esse processo. Após o nascimento a regência passa a Iemanjá.

A ela pertence o ventre da mulher (lembrando que o feto se desenvolve dentro de uma bolsa d’água). Regente também da menstruação, da gravidez e do parto. E desempenhando, assim importante função nos ritos de iniciação, que são a gestação e o nascimento. As mulheres que desejam ter filhos costumam se dirigir a ela.

6 de jun. de 2016

Os Templos, a Fé e a Religiosidade na Umbanda (Por: Rubens Saraceni)


Os  templos são os locais criados pelos homens para cultuarem Deus e suas divindades, pois no decorrer dos tempos, os antigos cultos às divindades naturais foram tornando-se difíceis, justamente por causa do crescimento populacional, que foi deslocando as pessoas para longe dos lugares onde eram cultuadas: os pontos de forças ou santuários naturais.

Saibam que os povos antigos realizavam seus cultos a céu aberto, onde aconteciam cerimônias e festividades religiosas. Mas, devido às longas distâncias, não era possível manter uma assiduidade aos cultos e aí começaram a criar uma alternativa que respondesse aos anseios das pessoas que sentiam a falta do contato frequente com suas divindades. E surgiram os templos!