30 de dez. de 2015

Pular 7 ondas, o rito umbandista que o brasileiro pratica sem saber

Como já dito no texto: Pra você que usa branco na virada, isso é coisa de umbandista! vários preceitos que tangem os ritos em homenagem a mãe Iemanjá foram emprestados da cultura umbandista para servir de “simpatia” de final de ano para pessoas que seguem outras vertentes religiosas   

Quanto ao pular setes ondas na virada também não foi diferente. Cada linha umbandista concebe o rito de uma forma, significando na maioria das vezes purificação do corpo e espírito, e devoção aos orixás, em especial a Iemanjá, considerada rainha do mar e donas das águas salgadas.

Também existe a relação com as Sete Linhas de Umbanda constituídas pelos sete Orixás (Oxalá, Oxum, Oxóssi, Xangô, Ogum, Obaluaiê e Iemanjá) . Na Umbanda Sagrada essa analogia é feita considerando os Sete Tronos de Deus (Fé, Amor, Conhecimento, Justiça, Ordem, Evolução e Geração).

No entanto, não se sabe ao certo a data oficial em que essa ritualística começou e como já dito o seu significado varia de terreiro para terreiro, dependendo de seus entendimentos, ritos, linhas e perspectivas sobre a religião.

Mas, mesmo com suas diferenciações pular ondas na mudança de ano alude a preceitos e homenagens inicialmente prestadas pelos umbandistas que consideram o mar a morada de mãe Iemanjá, onde tudo se gera, purifica e renova.


Por: Júlia Pereira

Fonte de pesquisa: A história da Umbanda – uma religião brasileira, Alexandre Cumino 
umbandaead.wordpress.com

28 de dez. de 2015

Férias no Terreiro. E agora? (Por: Alan Barbieri)

Salve irmãos e irmãs na Fé.

Estamos em uma época do ano de festas, comemorações, expectativas para novas mudanças, confraternizações na empresa, na faculdade, etc.

Nessa época do ano a grande maioria dos terreiros de Umbanda pausam os seus trabalhos assistenciais durante um período, o que descarta a necessidade do médium se fazer presente como de costume nas giras semanais.

27 de dez. de 2015

Gosta de virar a noite? 4 coisas que a Ciência sabe sobre você, Noturno!

Se você chega ao ponto de procurar desculpas para não dormir, é possível que você seja mais inteligente que a média, porém não dormir cedo também pode significar que você é irregular nos esportes e tem uma tendência aos vícios.

O sol tem muitas funções, entre elas, está incluída a de ser nosso principal cronômetro. Há uma região quase no centro do cérebro, chamada hipotálamo, que recebe informações da retina para saber quando é dia e quando é noite e, a partir dai, orquestrar uma série de reações para nos manter alerta ou para nos dizer quando é hora de descansar. Existem, também, pequenos relógios na células que seguem ritmos parecidos: o fígado, por exemplo, ajusta nosso tempo vital segundo o horário das nossas refeições. E, no entanto, apesar de mecanismos tão minuciosos, cada um de nós tem seu ritmo particular, seu padrão mais ou menos característico. Se você gosta de acordar cedo e a noite é muito pesada e cansativa, você se encaixa no que é chamado de calhandra, um pássaro matutino. Mas, se ao contrário disso, começa a voar quando a tarde cai, saiba que você é uma coruja, um animal extremamente noturno.

26 de dez. de 2015

Cores para usar no Ano Novo

A escolha das cores para usar, enfeitar e colorir o seu ano novo na hora da virada costumam ocupar a atenção de muita gente neste período. Fizemos uma pesquisa sobre o tema e publicamos abaixo o resultado, que mescla conceitos da Cromoterapia e até uma correlação com os signos dos Zodíaco. Confira. Dicas baseadas na Cromoterapia (com sugestões para os signos):

Oxalá, Orixá regente de 2016!

Olá irmãos. Hoje vamos falar sobre a Regência de 2016, o orixá Comandante de 2016 e o Planeta regente de 2016. 

2016 será um ano regido pelo planeta SOL, sim o Sol mesmo que seja uma estrela é considerado pelos esotéricos um planeta regente, logo sua regência será o orixá da Criação, Orixá Oxalá em todas as suas formas; Oxalufã, Oxaguiã, Obatalá, Orixalá estarão a frente deste ano.

24 de dez. de 2015

A vida de Jesus Cristo na perspectiva de um estudo bíblico

Jesus (em hebraico: ישוע/ יֵשׁוּעַ; transl.: Yeshua; em grego: Ἰησοῦς, Iesous), também chamado Jesus de Nazaré, que nasceu entre 7–2 a.C e morreu por volta de 30–33 d.C., é a figura central do cristianismo e aquele que os ensinamentos de maior parte das denominações cristãs, além dos judeus messiânicos, consideram ser o Filho de Deus. O cristianismo e o judaísmo messiânico consideram Jesus como o Messias aguardado no Antigo Testamento e referem-se a ele como Jesus Cristo, um nome também usado fora do contexto cristão.

Praticamente todos os acadêmicos contemporâneos concordam que Jesus existiu realmente,embora não haja consenso sobre a confiabilidade histórica dos evangelhos e de quão perto o Jesus bíblico está do Jesus histórico. A maior parte dos acadêmicos concorda que Jesus foi um pregador judeu da Galileia, foi batizado por João Batista e crucificado por ordem do governador romano Pôncio Pilatos. Os acadêmicos construíram vários perfis do Jesus histórico, que geralmente o retratam em um ou mais dos seguintes papéis: o líder de um movimento apocalíptico, o Messias, um curandeiro carismático, um sábio e filósofo, ou um reformista igualitário. A investigação tem vindo a comparar os testemunhos do Novo Testamento com os registros históricos fora do contexto cristão de modo a determinar a cronologia da vida de Jesus.

23 de dez. de 2015

Celebração do Natal e sua Universalidade de Crenças - Por: Fernando Ribeiro


Por: Fernando Ribeiro (Pirro D'Obá)

Na vida tudo é ciclo. Repetimos e repaginamos velhos conceitos para que possamos nos adaptar as estruturas atuais.

A religião é uma prova viva disso. Sabemos que o homem desde os primórdios corre atrás daquilo que lhe é sagrado. Através de uma busca constante ele criou ao longo das eras uma série de crenças e religiosidades que o auxilia na interpretação do mundo e do universo.

É interessante perceber que perspectivas de tipos de religiosidades diferentes, que muitas vezes se encontram distantes em tempo e espaço, constantemente se assemelham em muitos aspectos.
Uma religião já extinta pode apresentar atributos muito parecidos com de religiões contemporâneas. E essa semelhança não trata-se de mera coincidência. É necessário entender que os tempos mudam, a modernidade chega, mas o homem continua com características semelhantes.

21 de dez. de 2015

As Umbandas dentro da Umbanda

Após pouco mais de 100 anos de fundação da Umbanda pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas, essa religião cresceu e se diversificou, dando origem a diferentes vertentes que têm a mesma essência por base: a manifestação dos espíritos para a caridade.

19 de dez. de 2015

O Umbandista contemporâneo e sua postura na sociedade (Por: Fernando Ribeiro)

Por: Fernando Ribeiro (Pirro D'Obá)

A Umbanda é uma religião de matrizes diversificadas; é em si brasileira com fundamentos próprios mas que em muito se influenciou por outras religiões (como o Candomblé, o Catolicismo, o Kardecismo) e também cosmologias universalistas e de vínculos magísticos (Xamanismos, Zoroastrismos, Filosofias ameríndias, gregas e orientais). Em pouco mais de cem anos ela se construiu e se desconstruiu diversas vezes.

Dessas idas e vindas, uma das situações que mais se destaca é o “público”, que antes e hoje se atrai por ela. O perfil desse “público” mudou bastante.

13 de dez. de 2015

A Trindade Umbandista

A tríade formadora da religião Umbanda é o caboclo, o preto velho e a criança. Ao redor destas entidades e de suas qualidades é que a Umbanda se sustenta.

No caboclo identificamos o índio brasileiro. O guerreiro, dono da terra chamada hoje de Brasil e que não se deixou escravizar. O caboclo é a alma lutadora. É o espírito do povo brasileiro. É o povo que, mesmo diante da invasão de suas terras, mesmo após a devastação de suas tribos, encontra força para preservar suas tradições, sua língua, seus cânticos, seus costumes, sua forma de viver em comunhão com a natureza que lhe dá sustento. O caboclo respeita o verde e respeita a água que o cerca. O caboclo sabe que não é ele que sustenta a mãe terra. É a mãe terra que sustenta a sua existência.

Como Identificar um kiumba Incorporado

O que infelizmente observamos na mediunidade de muitos é a abertura para a atuação dos verdadeiros Kiumbas (ou Quiumbas), se fazendo passar por Exus, Pombas Gira ou mesmo Guias Espirituais, trazendo desgraças na vida do médium e de todos que dele se acercam.

Notem bem, que um Kiumba, ser trevoso e inteligente, somente atuará na vida de alguém, se esta pessoa for concomitante com ele, em seus atos e em sua vida. Os afins se atraem.

12 de dez. de 2015

O chão que eu piso

O chão que eu piso, é prado de esperança, fonte de inesgotável e de transcendente equilíbrio entre o ser e o ter, e dá a certeza de que ter é aprender a ser, simples, leal, confiante e cristão. É isso que o chão que eu piso ensina.

O chão que eu piso é arado onde a charrua da fé nos convida ao trabalho, no qual fará florescer as virtudes que emanam desse Ser Divino que vibra de forma amorosa e incessante, as energias de Fé, Religiosidade e Espiritualidade, que preenche e transforma o Espírito. O chão que eu piso é abençoado por Oxalá... Epa Babá.

7 de dez. de 2015


As frutas de cada Orixá

Quase nunca ouvimos falar das frutas e flores de cada ORIXÁ, somente das ERVAS. No entanto eles tem uma variedade enorme delas e no caso de uma oferenda simples de agradecimento ou pedido, podemos utilizá-las sem receio algum.

CLIQUE e veja algumas frutas e seus respectivos Orixás... 
>> OXALÁ 
>> IEMANJÁ
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>> COSME e DAMIÃO
>> OXÓSSI
>> OGUM
>> OBÁ
>> OXUMARE
>> OBALUAE/OMOLU
>> XANGÔ
>> NANà
>> EXU
>> POMBAGIRA .
>> ALMAS

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6 de dez. de 2015

Regra para baianas do acarajé deixa evangélicas apreensivas em Salvador

Fim de tarde, a baiana de acarajé Raimunda Borges Silva, 65, monta seu tabuleiro e reza um pai-nosso em voz baixa. “Sou uma serva de Jesus e é a Ele que peço um bom dia de trabalho”, diz a baiana, que há dois anos se converteu a uma igreja evangélica e desde então trabalha de camisa, short e lenço.

Desde quarta (2), contudo, Raimunda está preocupada. A Prefeitura de Salvador regulamentou a atividade de baiana do acarajé e determinou que todas terão de usar roupas típicas: bata branca, saia e torso na cabeça.